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JOE BERARDO: UM VERDADEIRO ARTISTA

por oligofrénico, em 29.06.07

Sempre a dizer que é descendente de famílias humildes. Mas, entretanto, perdeu toda a humildade. Usa e deita fora é a sua política. É arrogante. É um especulador financeiro. Diz que cria riqueza para o país. Eu acho que é só para ele. Compra arte a granel - diz que é cultura. E quer dar cultura ao povo português. É um chico-esperto. O Governo cede. O Berardo agradece. Quer vender a colecção ao Governo e, claro, rentabilizar o investimento. É um verdadeiro artista.

E agora diz que é um grande benfiquista. Ninguém se lembrava dele. Quer comprar o clube! Claro, só para ajudar. É evidente que só um otário é que acredita.

Se fosse eu que mandasse, ia já para a Madeira, com a sua colecção e num avião da TAAG. Que fosse para junto do Alberto João, seu grande amigo. Para além disso, concedia a independência à Madeira. Não nos faz falta nenhuma. Praticamente ninguém o conhecia. Não é por ser conhecido que faz falta.

Só mais uma coisa: enriqueceu a trabalhar!

 

M. Miguel

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publicado às 22:59

CORREIA DE CAMPOS E O DEVER DE LEALDADE

por oligofrénico, em 29.06.07

Dever de lealdade era um dos argumentos, que alguns elementos da PIDE-DGS invocavam, quando questionados acerca dos crimes que tinham cometido. Agora, é o Governo de José Sócrates que o invoca, para suspender ou exonerar funcionários públicos, que emitam opiniões que não agradem às chefias. O efeito Alberto João alastra-se perigosamente.

Correia de Campos, o nosso querido Ministro da Saúde exonorou a Directora do Centro de Saúde de Vieira do Minho, pois esta não retirou ou não mandou retirar, com a celeridade devida, um cartaz onde estava reproduzido uma entrevista do ministro, com um comentário irónico. Para além da falta de lealdade, revelava incapacidade para a função, disse o ministro, que agora, pelos vistos, também avalia funcionários.

Um ministro sem nada para fazer ou sem saber o que fazer, pode causar muito dano! Por favor , arranjem-lhe que fazer!

 

M. Pinto

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publicado às 22:40

MADEIRA: CRÓNICA DE UMA DITADURA ANUNCIADA

por oligofrénico, em 27.06.07

O Parlamento Regional restringe direitos da oposição e restringe circulação de jornalistas. Alberto João continua a sua saga ditatorial, com o beneplácito expresso do PSD nacional: os madeirenses têm o que merecem.

Marques Mendes sem coragem, não comenta a escalada anti-democrática, levada a cabo descaradamente pelo PSD-Madeira.

Sócrates deve apressar o processo de independência da ilha. O Alberto João que se governe com a riqueza, que ele diz, que a ilha produz. Ninguém de bom senso acredita no que se está a passar.

 

M. Orlando

 

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publicado às 21:30

CAVACO:O NOSSO QUERIDO PRESIDENTE

por oligofrénico, em 27.06.07

A postura de estado, altiva e estudada. O sorriso esfíngico forçado e estudado. O penteado bem arquitectado e estudado. As frases soletradas e demasiado estudadas - sem espontaneidade. Nunca comenta, para não se comprometer e para não comprometer ninguém. Sem criatividade, pede criatividade aos portugueses! Será homem ou robot? Um homem não age assim!

 

M. Pinto

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publicado às 21:14

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E AS NORMAS PARA OS EXAMES

por oligofrénico, em 27.06.07

O Ministério da Educação está a enviar normas sobre exames para as escolas, completamente fora de tempo. Desta forma, uma série de alunos ficam sem informação relevante acerca dos exames, pois já se encontram de férias. Quando é que as fontes ministeriais param de brotar normas, despachos, circulares, ofícios e decretos-lei, que acabam por submergir alunos e professores. Alunos e professores afogados... em papéis! Nem no final do ano lectivo o Ministério abranda, na sua ânsia desordenada centralista, de querer resolver os problemas da Educação administrativamente.

 

R. Pinto

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publicado às 20:34

A EDUCAÇÃO DE PORTUGAL - VII

por oligofrénico, em 25.06.07

"O universo das escolas é um andaime de abstracções: nada «de formas, de rumor, de lida». Não espereis encontrar nelas o que encontrais na sociedade: comparai as preocupações da sociedade com as lições do professor, a actividade do mundo real com a actividade estudantil, um problema da vida adulta com um problema discutido em aulas, - e vereis que os dois mundos não se correlatam. Educar uma criança enviando-a à actual escola é como preparar um automobilista metendo-o no museu dos coches reais. O mestre pressupõe que o aluno não viverá da vida de hoje, não terá parte numa empresa, não se empregará num mester usual, não será operário nem patrão, nem liberalista-económico , nem socialista, nem cidadão, nem munícipe, nem vereador, nem coisa nenhuma; não colaborará, finalmente, em alguma instituição da actualidade, nem intervirá nos graves problemas que se impoõem à nossa época. - Num comunitarismo burocrático (direis vós) a escola supõe implicitamente que o seu aluno será funcionário. - É certo, mas isso mesmo espectralmente, como se os despachos das alfândegas fossem teses de abstracções redigidas em latim clássico. O primeiro passo do educador deveria ser determinar, tanto quanto possível, o que exige de nós concretamente a sociedade contemporânea, para sua maior felicidade, justiça e harmonia, e como o trabalho educativo poderia satisfazer tais exigências, de maneira que na escola se reproduzissem (, num nível alto,) os problemas da sociedade."

 

António Sérgio: Ensaios - Tomo I, Clássicos Sá da Costa, 1980

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publicado às 21:47

A EDUCAÇÃO DE PORTUGAL - VI

por oligofrénico, em 25.06.07

As aulas terminaram. Os professores do 2º ciclo do Ensino Básico reunem-se em Conselhos de Turma. Um momento sempre estimulante e altamente produtivo. Miríades de impressos para preencher - a maior parte deles perfeitamente desnecessários. Encaminhar os alunos que não transitaram, para Planos de Acompanhamento, de Apoio e de Recuperação; para Percursos Alternativos, etc.... Análise do Projecto Curricular de Turma - uma aberração pedagógica a quem ninguém liga. Uma verdadeira alegria!

Os Conselhos Executivos receiam confrontar (não sei porquê) o Ministério com esta situação, que assim se eterniza. Políticas centralistas, que não se abrem ao diálogo e que rejeitam o confronto, é nisto que dão. Os alunos é que pagam a factura!

 

M. Pinto

 

 

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publicado às 20:29

SOCIALISMO E LIBERDADE DE EXPRESSÃO

por oligofrénico, em 17.06.07

Balbino Caldeira, autor do blogue "Do Portugal Profundo", foi constituído arguido, no processo "Licenciatura do 1º Ministro". Supostamente, por ter publicado notícias acerca da eventual ilicitude da licenciatura do José Sócrates. Começo a assustar-me. Balbino, Charrua, quem se segue?

O problema não é coarctar a liberdade de expressão. O problema é que o governo justifica-o com argumentos democráticos - isto é que é assustador. A comunicação social tem denunciado o facto e por causa disso está a sofrer pressões do poder.

Estamos a voltar, insidiosamente, ao tempo da outra senhora.

Provavelmente, está na hora de emigrar!

 

P. Orlando

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publicado às 16:31

A EDUCAÇÃO DE PORTUGAL - V

por oligofrénico, em 17.06.07

"Quotidianamente, a escola serve ao ministério para abater a autonomia do professor: nos horários em que o rouba, nas avaliações em que o conspurca, nas portarias em que o desumaniza."

 

Joaquim Manuel Magalhães: Expresso, 9 Fev.

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publicado às 16:27

A EDUCAÇÃO DE PORTUGAL - IV

por oligofrénico, em 17.06.07

O semanário Courrier Internacional", na sua penúltima edição, citou a ministra da Educação várias vezes:

 

1. "Nos últimos dez anos, o orçamento da Educação duplicou: o número de alunos do ensino básico diminuiu meio milhão em vinte anos e o dos professores tem aumentado sempre."

2. "Algo não está bem quando o orçamento aumenta fatalmente três por cento ao ano, somos o terceiro país da OCDE que paga salários mais elevados e os resultados são tão maus."

3. "Essa sensação de instabilidade do sistema é falsa. Em trinta anos, a Educação teve 30  ministros diferentes, mas a política não mudou."

4. "Muitos educadores mudavam de escola todos os anos e os que tinham mais de 45 anos de idade davam apenas seis horas de aulas por semana, mas eram os que ganhavam mais."

 

Comentários:

1. Como é possível o número de professores ter aumentado, se cada escola apenas contrata os estritamente necessários? Ora como há menos alunos, também há menos escolas! Mistério por resolver.

2. Já se sabia a opinião da ministra: os professores são os únicos culpados do fracasso do nosso ensino. Depois, as estatísticas da OCDE comparam ordenados brutos relacionando-os com o PIB. Como temos o PIB baixo, os ordenados dos professores portugueses "parecem" muito altos, relativamente a países com o PIB mais elevado. Perguntem a um professor alemão ou francês se quer vir para Portugal ganhar os ordenados dos portugueses e esperem pela resposta. Falácia ministerial. Depois, o zé povinho diz: "ganham muito e não fazem nada". E o ministério não clarifica. Os professores agradecem a confiança e o estímulo.

3. Claro, um ministro por ano só dá  é estabilidade. Só um estúpido é que não compreende. Se a política é sempre a mesma e a sociedade mudou drasticamente, é evidente que estamos a ser governados por gente irresponsável!

4. Mentira. Ninguém ligado ao ensino conhece um só professor que tenha um horário semanal de seis horas. Mentira.

 

Já chega de bater no ceguinho. Assim não vai lá Dra Rodrigues.

 

 

R. Pinto

 

 

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publicado às 15:59

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