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desequilibrado, desalinhado, descentrado
"O aspecto mais saliente destes diários é a confirmação do olhar crítico de D. Pedro relativamente a Portugal. Antes das viagens, era já notório que desprezava o país onde nascera. Após estas digressões, ficou com uma noção do que era preciso fazer para o reformar: estimular os melhoramentos materiais, impedir a centralização do aparelho de Estado, apoiar-se em políticos competentes, fazer eleições limpas, insistir para que se fizesse um registo de propriedade rústica, fomentar a instrução pública e, tanto quanto possível, diminuir as desigualdades sociais. No dia em que se sentou no trono, sabia o que queria."
Maria Filomena Mónica (1995): "D. Pedro V"; Círculo dos Leitores, Lisboa.
Do século XIX, para o século XXI, notam-se poucas diferenças. Acho eu. Na minha ingenuidade.
M. Pinto
"Com a entrada em vigor da Declaração de Bolonha, o valor das propinas nalguns mestrados de 2007/2008 irá aumentar 15 vezes".
É evidente. A Declaração de Bolonha apenas serve para obrigar a rapaziada a pagar mais uns cobres e aliviar a responsabilidade do Estado. Alguém tem dúvidas? É óbvio que a classe política tem mais que muitas justificações para esta decisão. É o costume. Mas o que não esconde as verdadeiras razões. As económicas.
Ao que consta, também não houve estudo de impacto educacional.
Se alguém encontrar duas razões válidas, para se passarem as licenciaturas de cinco para três anos, que me informe. Eu agradecia!
M.Pinto
Dos jornais:
"Texas atinge 400 execuções em 31 anos".
"1092 prisioneiros foram executados nos Estados Unidos, nos últimos 31 anos. 3350 aguardam o mesmo fim".
Um exemplo para qualquer democracia. Ainda bem que a Europa não os copia.
O que pensará o João Carlos Espada desta matéria. Provavelmente não perde tempo com estas minudências. O homem está mais virado para as grandes questões e para os grandes "pensadores" americanos - quase todos seus amigos!
M. Orlando
Em 2006, mais de 11% dos americanos viviam abaixo do limiar de probeza. Em 2006, mais de 16% dos americanos não tinham seguro de saúde. É um modelo de desenvolvimento. Ainda bem que a Europa não o está a adoptar. Para além do João Carlos Espada, quem mais os quer copiar? Malditos irlandeses!
M. Pinto
Transcendeu-se quando ainda fazia falta a este país. Como diria Fernando Pessoa: teve uma complicação imprevista.
O. Pinto
Até que enfim!
Finalmente alguém escreveu algo interessante sobre a princesa Diana: Vasco Pulido Valente. No Público.No sábado passado. Excelente!
M. Ribeiro
A propósito do empate da selecção nacional de seniores com a equipa da Arménia, Scolari disse: "nunca vi uma equipa correr assim" e "o relvado está em mau estado, o que nos prejudica".
Claro, equipa que corra mais do que a nossa, não está mais bem preparada fisicamente - está drogada! Depois, ao contrário do que pensa o senso comum, quando o relvado não está bom, a equipa beneficidada é a que tem melhor técnica! Se a bola atrapalha os mais fracos num relvado bom, quanto mais num deteriorado!
Vamos assumir as nossas responsabilidades, para podermos melhorar o futuro!
M. Orlando
Afinal o blogue pessoal do Meneses não é pessoal. É impessoal. É de um assessor. Pequenas mentiras. Que reflectem bem o carácter. Imagine-se o que será o Meneses na política.
Pinto M.
"Contento-me, afinal, com muito pouco: o ter cessado a chuva, o haver um sol bom neste Sul feliz, bananas mais amarelas por terem nódoas negras, a gente que as vende porque fala, os passeios da Rua da Prata, o Tejo ao fundo, azul-esverdeado a ouro, todo este recanto doméstico do sistema Universo."
Fernando Pessoa
Os nossos analistas financeiros não são analistas. São comentadores. Diário Económico, Jornal de Negócios, suplementos do Expresso, do Sol e a página do Público. São todos iguais: fracos. Não elucidam. Fazem previsões. Não acertam. Comentam à posteriori. Assim também eu. Na sexta-feira a bolsa recuperou. A Reserva Federal dos Estados Unidos baixou a taxa de juros. Nenhum jornal deu o devido destaque à situação. Só hoje vejo e leio notícias consistentes acerca da matéria. Gostam mais de especular. Não são competentes. Não se distinguem de um vulgar e anónimo investidor da Bolsa. Vou evitá-los!
M. Pinto