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desequilibrado, desalinhado, descentrado
Os sindicatos dizem: 150% de adesão. Mesmo os reformados fizeram greve.
O Governo diz: -25% de adesão. Os reformados apareceram para trabalhar.
O mesmo discurso de há trinta anos. Uma tristeza. Reflexos da nossa iliteracia. O terceiro mundo no seu melhor.
M. Pinto
Portela+1, Ota, Alcochete e Rio Frio. Todas com sustentação técnica inabalável. De certeza que não vamos ficar por aqui. É o terceiro mundo. Por muito que nos custe.
M. Pinto
O Vasco arrasou o novo livro do Miguel. Não é uma crítica isenta. Vasco está ressentido com o Miguel. E vinga-se. Eu não li o livro. Ainda. Mas o Vasco leu-o de fio a pavio. E arrasou-o. Por o não ter lido, apenas uma nota. No entendimento do Vasco não é um romance histórico. Porque não é rigoroso e tem interpretações abusivas.
Mas o Vasco tem de perceber que um romance histórico vive de personagens, que viveram um determinado momento. Histórico. Que sentiram aquele momento duma forma muito diferente. Da que sente um historiador contemporâneo. Veja-se as diferentes interpretações do 25 de Abril. Ainda tão fresco.
Se é para chatear está certo o Vasco. Se é para criticar é preciso ter cuidado.
M. Pinto
A Commonwealth suspendeu o Paquistão. É um regime não democrático e apoia terroristas. E não têm petróleo. Nem gás. Nem diamantess. Por isso: sanções e suspensões. É tão fácil perceber este mundo ocidental!
M. Pinto
O Vitória de Setúbal comemora hoje 97 anos de existência. Atravessam uma grave crise financeira. Mas preparam-se para construir um novo estádio de futebol. É, no mínimo, estranho. Aliás, muito estranho.
Se todas as famílias portuguesas funcionassem assim. Como estaria o país?
Desta forma, é fácil viver: não temos, mas vamos gastando cada vez mais. Alguém há-de pagar. É uma espécie de Alberto João.
Nenhuma entidade oficial põe cobro a isto? É imoral. Devem achar normal. Pelos vistos.
M. Pinto
"(...) ainda têm o fio da meada;
eu apuro o da navalha."
Sebastião Alba
A ONU aprovou uma moratória contra a pena de morte. O subscritor foi a União Europeia. Está tudo contente. Eu não. É a pensar no futuro e não agora. Cinquenta e dois países contra. Trinta e três abstenções. O embaixador dos EUA foi ambíguo. Como de costume.
Está mais que provado que a pena de morte não resolve o problema da criminalidade. Os EUA continuam a ter uma das maiores populações prisionais do planeta. É apenas uma postura incivilizacional . Que diz bem do carácter de quem legisla e de quem aprova. Ainda estamos no início do processo civilizacional.
M. Pinto
Joaquina Madeira provedora da Casa Pia de Lisboa, foi entrevistada por Judite de Sousa. Primeiro: Judite de Sousa é uma péssima entrevistadora. Passou o tempo todo a questionar a Joaquina a propósito de umas declarações de Catalina Pestana, ex-provedora. Um inferno para quem estava a seguir o programa. Mal informada sobre os assuntos, nunca poderia fazer perguntas de qualidade.
A Joaquina, a páginas tantas disse: "acho que a Catalina denunciou em má altura a existência de abusos sexuais na instituição". Isto é, no mínimo, um disparate. Os miúdos continuam a ser abusados, mas tem que se esperar, por uma altura boa, para se denunciar a situação. Que ridículo. E que diz bem do perfil de Joaquina para o lugar.
A Joaquina disse também que "os abusadores não têm chifres". O que supostamente a impede de os reconhecer e denunciar. E já agora com cauda. A senhora está mas é obcecada com o diabo. Trate-se.
Entre a Judite, a Pestana e a Joaquina, venha o diabo e escolha. Valha-nos Deus.
M. Pinto
Na TSF. Um programa matinal: Viagens com Sons. Bombaim: uma grande metrópole. O repórter. Parado nos semáforos. No seu carro. Ou alugado. Uma série de leprosos e mendigos. A pedirem dinheiro. Disse o repórter(mais ou menos) : isto faz parte da magia de Bombaim. Eu também acho. Muita sensibilidade. Muita formação. Vou deixar de ouvir o programa. Prefiro o Luís Goucha. Que traz misérias ao seu programa. Que fazem chorar as pessoas.
M. Pinto