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desequilibrado, desalinhado, descentrado
Ninguém sabia que havia intermediários no negócio do peixe.
Ninguém sabia que havia especuladores no negócio do petróleo.
Ninguém sabia que havia corrupção no futebol.
Ninguém sabia que havia doping no ciclismo.
Somos todos tão ingénuos.
Eu também sou. Assim não me chateio com nada.
M. Pinto
Somos uns provincianos, porque gostamos de ver em directo a distribuição dos números (das camisolas) aos jogadores da selecção nacional de futebol.
Somos uns provincianos, porque gostamos de ver os treinos da selecção em directo.
Somos uns provincianos porque achamos piada ao Scolari.
Somos uns provincianos porque gostamos de ouvir o ronaldo, a dizer vezes sem conta, que não vai para o R. Madrid.
Somos uns provincianos, por gostamos de ver a chegada do manchester a manchester. depois de ganhar a taça dos campeões.
Somos uns provincianos porque gostamos de saber que o ronaldo gosta de comida madeirense.
Somos uns provincianos porque gostamos de saber que dá prazer ver o jorge andrade a comer.
A nossa comunicação social é provinciana, porque dedica horas e horas a banalidades. Convencida que está a prestar um grande serviço ao país.
Se calhar, ser provinciano é bom. Pelo menos não se pensa.
M. Pinto
A Manuela parece o boneco de um ventríloquo. Só que fala mesmo. As novas bochechas dão-lhe outra sonoridade.
Está brilhante (... a pele).
Enfrentou - é o termo - os candidatos à presidência do PSD.
Continua a interrogar e não a entrevistar.
Os candidatos (e os putativos candidatos) também não mereciam outra coisa. Valha a verdade.
A oposição no nosso país é muito "sui generis": o que é bom para o país é sempre o contrário do que os governos fazem! É uma receita muito antiga (... não vem no Pantagruel).
A propósito. Quem é o seu cirurgião plástico?
Devia ser corrido da Ordem.
M. Pinto
Afinal os africanos também são xenófobos.
Pensava que os europeus eram os únicos xenófobos do mundo.
É por coisas destas que eu gosto deste mundo. Acho piada, aliás.
Afinal somos todos xenófobos. Quem diria!
Se somos todos. É como se ninguém fosse. Diria Pessoa.
M. Pinto
Eu não gosto de governos. Mas há quem goste.
Eu não gosto de desemprego. Mas há quem goste.
O desemprego diminuiu no primeiro trimestre do ano. Ligeiramente.
Mas diminuiu.
A oposição diz que é pouco.
A oposição diz que o emprego que foi criado é de má qualidade.
A oposição é uma treta.
Porque não tem uma ideia. um projecto. um desígnio.
Anda ao sabor do vento. E da agenda da comunicação social.
M. Pinto
Clinton dizia que tinha fumado erva. Na adolescência.
Mas não tinha inalado.
Clinton dizia que tinha feito sexo com a Mónica.
Sem penetração.
Sócrates diz que fumou. Na TAP.
Mas foi só um.
E não volta a repetir.
Como o Clinton.
M. Pinto
Eu gosto muito de futebol.
E também gosto muito de coacção e corrupção (passiva e activa).
Sou dirigente desportivo.
Em Portugal.
M.Pinto
A ex-Birmânia é um país muito interessante.
Tem uma ditadura militar tenebrosa.
As autoridades utilizam o tráfico de droga como forma de financiamento.
As autoridades não gostam de estrangeiros. Principalmente de europeus.
Estão orgulhosamente sós. E pelos vistos querem continuar.
A maioria da população vive na completa miséria.
Agora, depois de uma enorme catástrofe natural reusam toda a ajuda humanitária.
De que estará à espera G. Bush e a UE de os invadir e repor a legalidade democrática? Já que têm sido tão expeditos noutras situações.
Ah! Já me esquecia: a ex-Birmânia não tem petróleo!
M. Pinto
Mário Jardel é motivo de abertura de telejornais.
De entrevistas muito solenes.
Dois dias consecutivos.
Jardel foi um mau profissional de futebol. Mas marcava golos.
Era o que interessava.
Nunca cumpriu com profissionalismo as suas obrigações. À sombra dos golos.
Aproveitou-se (mal) do facto.
Esbanjou dinheiro e saúde. Conscientemente.
Sabia o que fazia.
Na sua posição e com o envolvimento que tinha, não era possível não ser assim.
Começou a decair como jogador. Mas insistiu e persistiu no errado.
Conscientemente.
Agora, recupere-se voluntariamente. Na solidão que criou à sua volta. Conscientemente.
Há milhares de outros que precisam da ajuda. Que ele tem tido.
É imoral.
M. Pinto
Na Índia, a maior democracia do mundo, lançam-se bebés de uma altura de dez metros, para cima de um lençol bem estendido.
Dizem (os indianos) que é para dar sorte para o futuro.
Até agora (dizem os indianos), nunca ninguém se magoou.
Os pais colaboram. Alegremente
Vi na RTP. Hoje.
Fiquei muito contente.
E a pensar: o futuro da civilização ocidental está assegurado.
M. Pinto