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O GRANDE GESTOR E METAFORISTA HORTA OSÓRIO

por oligofrénico, em 27.07.12

"Só não falha penáltis quem não joga futebol"

<input ... >Eficiência e responsabilidade são as palavras-chave da gestão de António Horta Osório do Grupo Bancário Lloyds, cujas contas o português continua confiante de que serão reequilibradas e a participação do Estado alienada até 2016. (DN online)

 

De hortas e osórios está o mundo empresarial cheio.

São todos excelentes, no tempo das vacas gordas.

Em que tudo é permitido. Em que tudo é facilitado.

E ainda recebem uma série de alcavalas.

Em tempos de crise, são todos uma trampa.

Afundam as empresas e depois ainda vão receber

alcavalas, pelo enorme esforço que estão a fazer,

para as recuperarem, do estado em que eles própios

as colocaram.

E se isto não resultar o Estado que entre com a massa.

Ou melhor, todos nós a entrarmos.

O mesmo Estado que eles apregoam que é mau gestor.

É fantástico.

Mas ainda mais fantástico é o uso da metáfora.

Mas só em tempo de crise.

No tempo das vacas gordas, a metáfora

dá lugar ao auto-elogio, à autopromoção.

Como dizia o António Botto:

prefiro os fedelhos...

 

M. Pinto

 

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publicado às 13:00

ALGARVE - PRAIA VERDE

por oligofrénico, em 27.07.12

 

Que grande desassossego por aqui passou.

Em devido tempo.

 

M. Pinto

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publicado às 00:43

A CASA BRANCA E O CLIMA DE REPRESSÃO

por oligofrénico, em 26.07.12

"A Casa Branca condenou esta quarta-feira a detenção de dezenas de activistas cubanos pró-democracia que choraram a morte do dissidente Oswaldo Payá, afirmando que isso revela o “clima de repressão” que se vive na ilha comunista." (PÚBLICO online)

 

Clima de repressão?

E na China?

E em Angola?

Tenho de finalizar,

está-me a cheirar a petróleo!

 

M.Pinto

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publicado às 10:22

A COMUNICAÇÃO SOCIAL QUE TEMOS

por oligofrénico, em 25.07.12

"97% do gelo que cobre a Gronelândia derreteu em 4 dias" (SOL online)

"Superfície gelada da Gronelândia derrete em quatro dias" (I online)

"Superfície gelada da Gronelândia com níveis de degelo "extraordinários"" (PÚBLICO online)

"Degelo na Gronelândia assusta cientistas da NASA" (EXPRESSO online)

"Cientistas da NASA revelam o maior degelo" (DN online)

"Gronelândia: 97% da camada gelada desapareceu em quatro dias." (TSF online)

"Gronelândia sem gelo em quatro dias." (CM online)

"Derreteu 97% da camada de gelo na Gronelândia em apenas cinco dias" (JN online)

 

Estes títulos nada têm a ver com o conteúdo das notícias.

Muito menos alarmistas.

Isto é jornalismo?

 

M. Pinto

 

 

 
 
 

 

<input ... >

 

 

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publicado às 13:57

OS SUBAMARINOS DO PAULO PORTAS NÃO INTERESSAM A NINGUÉM

por oligofrénico, em 24.07.12

"O Ministério Público informou hoje que arquivou o processo que tinha como  "exclusivo objetivo" investigar a atuação de um dos advogados que representou o  Estado português no negócio dos submarinos, após concluir pela "inexistência de  indícios" de crime." (EXPRESSO online)

 

No âmbito do processo dos "submarinos do Portas", foram condenados na Alemanha dois artistas, por se ter provado que distribuíram luvas a artistas portugueses e gregos (também compraram submarinos!). O Ministério Público português - escudado naquele "exclusivo objectivo", que subliminarmente quer dizer muita coisa -, chegou a esta conclusão brilhante: foram pagas luvas a "ninguém"!

Obviamente "ninguém" foi preso!

 

M. Pinto

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publicado às 12:19

"TOUT VA TRÉS BIEN"

por oligofrénico, em 23.07.12

TOUT VA TRÉS BIEN MADAME LA
MARQUISE

O hino dos nossos dias devia ser esta velha canção
francesa  de Ray Ventura. Primeiro a marquesa telefona ao mordomo inglês James a
perguntar por notícias.

Quelles nouvelles
?
(…) Que
trouverai-je à mon retour ?

James responde :

Tout va très
bien, Madame la Marquise,
Tout va très
bien, tout va très bien.

Tudo está a correr bem. Os objectivos estão a ser
cumpridos. O ajustamento está a ocorrer mais depressa do que esperado. Já há
sinais de recuperação da economia. Pela primeira vez, desde 1943, a balança
comercial vai ter um superavit. O país está a mudar para melhor. Os portugueses
estão a mudar de hábitos para melhor. Com os salários mais baixos a nossa
economia é mais competitiva. Etc., etc,
E no entanto…

On déplore un
tout petit rien
Un incident,
une bêtise,

… há uns pequenos problemas,
Madame. Uns pequenos nadas, uns incidentes de percurso, umas asneiras sem
consequências. Morreu a égua de Madame. É pena, mas é coisa ínfima.

Mais, à part ça,
Madame la Marquise
Tout va très
bien, tout va très bien.

O desemprego tem sido uma “surpresa”. A quebra do
consumo interno foi maior do que a “esperada”. Falências e insolvências de
empresas e família são aos milhares. O sistema de segurança social está sob
tensão. Mas isso é o preço a pagar pelo “ajustamento”. Ah! Já me esquecia, o
défice tem um “desvio colossal”, antes mesmo da decisão do Tribunal
Constitucional.

Mas por que é que isso aconteceu?
Como morreu a minha estimada égua, meu exemplar criado? Bom, Madame, um
pequeno incêndio na estrebaria. Na verdade, a estrebaria pegou fogo porque o
castelo também ardeu, porque o Marquês, cheio de dívidas, suicidou-se, caiu em
cima dumas velas e lá se foi o castelo.

Eh bien ! Voila,
Madame la Marquise,
Apprenant qu'il
était ruiné,
A pein' fut-il
rev'nu de sa surprise
Que M'sieur
l'Marquis s'est suicidé,
Et c'est en
ramassant la pell'
Qu'il renversa
tout's les chandelles,
Mettant le feu à
tout l'château
Qui s'consuma de
bas en haut ;
Le vent
soufflant sur l'incendie,
Le propagea sur
l'écurie,
Et c'est ainsi
qu'en un moment
On vit périr
votre jument !
Mas,
Cela n'est rien,
Madame la Marquise
À part ça,
Madame la Marquise,
Tout va très
bien, tout va très bien.

Estamos em 1935, a três anos de Munique,
a quatro da segunda grande guerra. Presumo que Madame la Marquise apoiou
vivamente Pétain, James voltou a Inglaterra e combateu em Dunquerque, e o
castelo, ou o que sobra dele, foi vendido a uma empresa americana de real
estate
que prepara moradias de luxo para os príncipes árabes. Tout va
bien
. É só uma canção.
Pacheco Pereira (blog ABRUPTO)

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publicado às 12:13

A INCOMPETÊNCIA DE QUEM NOS GOVERNA

por oligofrénico, em 23.07.12

"A dívida pública portuguesa atingiu 111,7 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro trimestre do ano, um avanço comparativamente aos 107,8 por cento registados no quarto trimestre de 2011, revelou hoje o Eurostat.

Tal percentagem, aponta o gabinete de estatísticas da União Europeia (UE), representa perto de 190 mil milhões de euros, cerca de 5 mil milhões acima que os 184,3 mil milhões registados no final de 2011." (SOL online)

 

O único caminho para salvar o país

é a austeridade.

Diziam-nos.

Pelos vistos deve haver outro caminho.

Digo eu.

Sinto-me enganado,

pelos incompetentes que nos governam

e se governam ... descaradamente.

 

M. Pinto

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publicado às 12:02

MAR PORTUGUÊS

por oligofrénico, em 20.07.12

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publicado às 23:58

TELHADOS NO OESTE

por oligofrénico, em 20.07.12

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publicado às 23:55

UM ELÉCTRICO DA CAPITAL

por oligofrénico, em 20.07.12

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publicado às 23:52

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