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O Conselho Nacional da Ética para as Ciências da Vida

por oligofrénico, em 28.09.12

No seguimento de um pedido do Governo, o Conselho Nacional da Ética para as Ciências da Vida (CNECV) fez um parecer em que defende que os doentes devem ter acesso aos medicamentos “mais baratos dos melhores”, não desperdiçando recursos, como acontece actualmente.
(...)
“Vivemos numa sociedade em que, independentemente das restrições orçamentais, não é possível em termos de cuidados de saúde todos terem acesso a tudo. Será que mais dois meses de vida, independentemente dessa qualidade de vida, justifica uma terapêutica de 50 mil, 100 mil ou 200 mil euros? Tudo isso tem de ser muito transparente e muito claro, envolvendo todos os interessados”, acrescentou (Oliveira da Silva- presidente do Conselho da Ética)
O bastonário da Ordem dos Médicos, José Manuel Silva,  classificou o parecer da comissão de ética como “desumano e redutor”  e perguntou: “Vamos regressar ao princípio Ceausescu de que o mais barato é o doente morto? Quem vai perguntar aos doentes se prescindem de viver mais dois meses porque é caro?”. (PÚBLICO online)

 

No fundo, o que o Conselho Nacional da Ética nos diz, no seu belo e erudito parecer, é uma extraordinária novidade: não se pode gastar à tripa forra!

Uma conclusão extraordinária, fruto de muitas horas de reflexão e discussão - brilhante!

O que é menos extraordinário, é o que diz o seu presidente, sempre tão preocupado com as experiências com embriões, com a eutanásia e com o aborto: se o doente vai morrer, porque é que havemos de gastar dinheiro com ele!

Nem o Le Pen!

O Zé dos médicos acho que chutou ao lado: o problema não está no Conselho está no seu presidente!

 

M. Pinto

 

 

 

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publicado às 22:49

Também tu, Rui Rio?

por oligofrénico, em 27.09.12

Tinha alguma simpatia pelo Rui Rio. Só pelo facto de não se ter vergado aos interesses do “da Costa” – uma sinistra figura, parida pelo submundo do futebol nortenho.

Mas agora deixei de ter.

Então não é que o safardana disse que a Comunicação Social devia “ser balizada”, em virtude de estar constantemente (e impunemente) a denegrir toda a classe política. Na sua douta opinião a democracia está profundamente ameaçada. E ele, como democrata dos sete costados que é, está muito preocupado.

Mas o safardana não se ficou por aqui: afirmou, sub-repticiamente, que as grandes autarquias do país, ao contrário da opinião dominante, deviam ser fragmentadas e, assim, gerar outras. Geriam-se melhor assim.

Estou a ficar preocupado (a sério) com este recorrente discurso da democracia-está-a-ficar-em-perigo, de muitos politólogos e políticos, de todos os quadrantes, não só a propósito da comunicação social, mas também a propósito das últimas manifestações populares (sem tutoria partidária) que, segundo aquela fauna, estão a pôr em causa a estabilidade do país, ao criticarem fortemente partidos e políticos. Estavam à espera de quê: passam a vida a mentir e a assustar-nos a com a troika, para além de terem demonstrado uma total incompetência para gerir o país!

Dizia eu que estava preocupado, pois está a criar-se (não sei se premeditadamente) o terreno propício ao surgimento de algum berlusconi ou le pen. E, potencialmente, já temos alguns candidatos. Falo a sério.

Para terminar, gostava de perguntar ao safardana porque é que ele não se manifestou, com a mesma acutilância e a mesma argumentação, contra a formação de mega-agrupamentos escolares (2000 a 4000 alunos), por exemplo. Ou será que o seu raciocínio só vale para o que lhe convém – o universo autárquico? Ou será que no norte não há mega-agrupamentos? Ou será que os autarcas não querem perder poder e influência? Ou será que o Rio não disse nada daquilo e estamos perante uma cabala da Comunicação Social? Ou será que o Rui Rio não existe e fui eu que inventei este cenário?

 

M. Pinto

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publicado às 22:51

LUÍS FILIPE VIEIRA A MINISTRO JÁ!

por oligofrénico, em 26.09.12

O grande Vieira, perante as dificuldades financeiras das águias,

disse que teria de reduzir a massa salarial dos futebolistas profissionais.

A primeira medida visível que tomou, foi aumentar o salário do Cardoso!

Este homem tem de ir para o governo já, substituir o Gaspar:

consegue, ao mesmo tempo, reduzir as despesas do clube

e aumentar os ordenados dos jogadores.

Fabuloso!

 

M. Pinto

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publicado às 15:42

NÃO PRECISAMOS DE POLÍTICOS DESTES - II

por oligofrénico, em 25.09.12

Miguel Macedo: "Nós não podemos ser um país de muitas cigarras e poucas formigas. De haver muitos a querer gastar mais, durante muito tempo, do que aquilo que temos para gastar."

 

"O ministro da Administração Interna afirmou hoje que quando disse que havia muitas cigarras e poucas formigas em Portugal referia-se, “em especial”, aos trabalhadores por conta de outrem e aos pequenos e médios empresários, comerciantes e agricultores."

 

Este arrazoado é (mais) um insulto à inteligência de todos os portugueses.

Na continuidade, aliás, do que tem sido feito nos últimos dias, pela classe governante.

No fundo, o que aquele competente, sério e credível ministro me está a

dizer, é que fui eu o responsável pela construção:

 

- Do aeroporto de Macau;

- Do Centro Cultural de Belém;

- Da Expo 98;

- Da ponte Vasco da Gama;

- Das três auto-estradas Lisboa-Porto;

- Do aeroporto de Beja;

- Dos estádios de futebol para o Euro - 2004;

- Do Metro do Porto;

- Da Casa da Música;

- Do novo Museu dos Coches;

- Do túnel do Marquês de Pombal;

- etc...

 

E, desta forma leviana, prejudiquei o país e o povo português!

O povo tem as costas muito largas!

 

M. Pinto

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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publicado às 20:05

O QUERIDO PROFETA

por oligofrénico, em 19.09.12

"Por que terá a revista publicado estas caricaturas quando os muçulmanos estão em alvoroço por causa de um filme que consideram ofensivo? O director da Charlie Hebdo, Charb, sustenta que essa não pode ser a questão. “Se nos começarmos a questionar se temos ou não o direito a desenhar Maomé, ou se é perigoso fazê-lo, a questão seguinte vai ser se podemos representar os muçulmanos num jornal. E depois talvez nos questionemos se podemos representar seres humanos, etc. No final, não poderemos representar nada. E um punhado de radicais que se mobilizaram pelo mundo e em França terão ganho”, afirmou o director em declarações à rádio RTL. Trata-se, portanto, de exercer a liberdade de expressão e de imprensa, sustenta Charb. " (PÚBLICO online)

 

Decapitam.

Lapidam.

Intimidam.

Assassinam.

Exploram.

Ameaçam.

Segregam.

Traficam (Ver "Noivas do Ópio").

Eliminam.

Executam.

Em nome da fé. Do profeta. Do Corão.

Alguém os pode levar a sério?
Por amor de Deus!

 

M. Pinto

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publicado às 23:06

NÃO PRECISAMOS DE POLÍTICOS DESTES - I

por oligofrénico, em 17.09.12

Quase todos os iluminados economistas  (Braga de Macedo - 1991; Eduardo Catroga - 1993; Sousa Franco - 1995; Pina Moura - 1999; Guilherme d' Oliveira Martins - 2001; Manuela Ferreira Leite - 2002; Bagão Félix - 2004; Campos e Cunha - 2005; Teixeira dos Santos - 2005 e Vítor Gaspar - 2011), que nos últimos 20 anos maltrataram as finanças públicas, têm produzido, quase diariamente, doutas e sábias opiniões sobre a actual crise económico-financeira. Estão no seu direito.

No entanto, nenhum deles, à excepção de Sousa Franco, entretanto falecido, propôs uma única medida - objectiva e perceptível para os cidadãos comuns, tendente a dar um novo rumo ao país - que adoram. 

Mas o facto que eu acho mais interessante, em todo este cenário kafkiano, é que, enquanto estiveram no "poleiro", não tiveram a perspicácia, a lucidez, a inteligência e a sabedoria, para tomarem, enquanto era tempo, as medidas necessárias e suficientes, para evitarem a catástrofe actual ou, pelo menos, reduzir-lhe a dimensão.

E não as tomaram porquê?

Porque puseram o partido à frente do país,

porque se quiseram perpetuar no poder,

porque não quiseram afrontar os grande grupos económicos.

E assim, leviana e deliberadamente, mentiram reiteradamente aos portugueses. Ou seja, enganaram-nos!

Para mim, morreram como cidadãos, pois como políticos, há muito que tinham encomendado a alma ao diabo!

Vamos enterrá-los em vala comum!

 

M. Pinto

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publicado às 17:40

MORTES NA LÍBIA

por oligofrénico, em 12.09.12

 Embaixador americano

 

 Kadafi

 

É a vida.

 

M. Pinto

 

 

 

 

 

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publicado às 17:08

FINALMENTE PERCEBI O MECANISMO DA CRISE. É TUDO UMA QUESTÃO DE POSSIBILIDADES

por oligofrénico, em 11.09.12

Depois de ouvir o Vítor e o Passos, percebi

as causas profundas da crise.

Eu vivi acima das minhas possibilidades, nos últimos vinte anos:

trabalhei, paguei os meus impostos, adquiri certificados de aforro,

tenho dinheiro a prazo na CGD e lá vou vivendo.

Os políticos, que nos governaram e se governaram, nos últimos 20 anos,

e endividaram o país em 500 000 mil milhões de euros,

não viveram acima das possibilidades (suas e nossas).

Logo, estou tramado:

tenho que pagar a dívida.

É justo!

 

M. Pinto

 

 

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publicado às 23:37

PUTIN NO SEU MELHOR

por oligofrénico, em 10.09.12

"O Governo russo aprovou uma nova lei que proibe a exibição de desenhos animados na televisão com cenas consideradas "impróprias" para os menores.

Desta forma, desenhos animados como "Os Simpsons" e o "Itchy Scratchy Show" passarão a ser alvo de edição antes de irem para o ar, sendo cortadas todas as cenas que envolvem violência, calão, álcool, sexo ou drogas. Também os conteúdos produzidos no país estarão sujeitos a esta medida.

O Executivo de Vladimir Putin alega que a nova lei tem como objetivo evitar a banalização da violência e dos maus exemplos, protegendo as crianças de impactos negativos ao seu desenvolvimento." (Expresso online)

 

A proliferação de oligarcas e multimilionários, ligados

à exploração do gás e do petróleo, que esbanjam biliões

de euros em clubes de futebol e noutras "coisas", são, sem qualquer dúvida, um excelente

exemplo para as crianças russas.

Lá, como cá, a mesma hipocrisia e cinismo.

 

M. Pinto

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publicado às 12:31

O GRANDE OLÍMPIO BENTO: UM HOMEM DO NORTE

por oligofrénico, em 10.09.12

 

Olímpio Bento, director da Faculdade de Desporto,

da Universidade do Porto:um homem exemplar,

íntegro, eticamente irrepreensível,

um modelo de virtudes, um gestor emérito.

Por tudo isto, granjeou, especialmente pelo norte

do país, um número incontável de admiradores.

De entre estes, e por ser meu amigo, destaco o

doutor José António Silva, ex-professor daquela

faculdade.

 

M. Pinto

 

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publicado às 10:04

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